A heroína não reconhecida do DNA - Cláudio L. Guerra

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A heroína não reconhecida do DNA - Cláudio L. Guerra

Tabela de Conteúdos:

  1. Introdução
  2. A Descoberta da Estrutura do DNA
  3. Rosalind Franklin: Sua Vida e Carreira
    • 3.1 Infância e Paixão Pela Ciência
    • 3.2 Estudos em Cambridge e Pesquisas com Carvão
    • 3.3 O Trabalho em King's College e a Isolamento
  4. Franklin e a Fotografia Mais Famosa do DNA
  5. A Contribuição de Franklin para a Descoberta do DNA
  6. Watson, Crick, e Wilkins: Reconhecimento e Prêmio Nobel
  7. O Legado de Rosalind Franklin
  8. Conclusão
  9. Recursos

🧬 A Descoberta da Estrutura do DNA

A descoberta da estrutura do DNA foi um dos marcos científicos mais importantes do último século. O agora famoso visual da dupla hélice é quase sinônimo de Watson e Crick, dois dos cientistas que ganharam o Prêmio Nobel por decifrá-la. No entanto, existem outros nomes envolvidos nessa história, como o de Rosalind Franklin. Talvez você já tenha ouvido que seus dados apoiaram a genialidade de Watson e Crick, ou que ela era uma cientista simples e briguenta, como Watson descreveu-a em "The Double Helix". No entanto, graças aos biógrafos de Franklin, que investigaram sua vida e entrevistaram pessoas próximas a ela, agora sabemos que essa versão está longe de ser verdadeira, e suas contribuições científicas foram subestimadas. Vamos conhecer a história real.

👩‍🔬 Rosalind Franklin: Sua Vida e Carreira

3.1 Infância e Paixão Pela Ciência

Rosalind Elsie Franklin nasceu em Londres em 1920. Desde a adolescência, ela tinha o desejo de ser cientista, um caminho pouco comum e fácil para as meninas da época. Mas ela se destacou em ciências mesmo assim. Conquistou uma bolsa de estudos para Cambridge, onde estudou química e obteve seu Ph.D. Mais tarde, realizou pesquisas sobre a estrutura do carvão, o que resultou em máscaras de gás aprimoradas para os britânicos durante a Segunda Guerra Mundial.

3.3 O Trabalho em King's College e o Isolamento

Em 1951, Rosalind Franklin ingressou no King's College para utilizar técnicas de raios-X no estudo da estrutura do DNA, um dos temas mais quentes na ciência naquela época. Franklin melhorou o laboratório de raios-X e começou a trabalhar incansavelmente, usando raios-X de alta energia em pequenos cristais úmidos de DNA. No entanto, a cultura acadêmica daquele tempo não era muito amigável às mulheres, e Franklin foi isolada de seus colegas. Ela teve conflitos com Maurice Wilkins, um colega de laboratório que presumiu que Franklin havia sido contratada como sua assistente. Mas Franklin continuou trabalhando e, em 1952, capturou a famosa Fotografia 51, a imagem de raios-X mais famosa do DNA.

📸 Franklin e a Fotografia Mais Famosa do DNA

Obter a imagem levou 100 horas, e as análises necessárias para sua interpretação levariam um ano. Enquanto isso, o biólogo americano James Watson e o físico britânico Francis Crick também estavam trabalhando na descoberta da estrutura do DNA. Sem o conhecimento de Franklin, Wilkins pegou a Fotografia 51 e mostrou-a a Watson e Crick. Em vez de calcular a posição exata de cada átomo, eles fizeram uma análise rápida dos dados de Franklin e usaram isso para construir algumas estruturas potenciais. Eventualmente, eles chegaram à estrutura correta: o DNA é composto por duas helicoides entrelaçadas, uma oposta à outra, com bases no centro, como degraus de uma escada. Watson e Crick publicaram seu modelo em abril de 1953. Enquanto isso, Franklin já havia concluído seus cálculos, chegado à mesma conclusão e submetido seu próprio manuscrito. A revista publicou os manuscritos juntos, mas colocou o de Franklin por último, dando a entender que seus experimentos apenas confirmaram a grande descoberta de Watson e Crick, em vez de terem inspirado a mesma.

💡 A Contribuição de Franklin para a Descoberta do DNA

Contudo, Franklin havia parado de trabalhar com DNA e faleceu de câncer em 1958, sem nunca saber que Watson e Crick haviam visto suas fotografias. Watson, Crick e Wilkins receberam o Prêmio Nobel em 1962 por seus trabalhos sobre DNA. Diz-se frequentemente que Franklin teria sido reconhecida com um Prêmio Nobel se póstumo fosse possível. Na verdade, é possível que ela pudesse ter ganhado duas vezes. Seu trabalho sobre a estrutura dos vírus levou a um Nobel para um colega em 1982. Chegou a hora de contar a história dessa mulher corajosa que lutou contra o sexismo na ciência e cujo trabalho revolucionou a medicina, a biologia e a agricultura. É hora de honrar Rosalind Elsie Franklin, a mãe não reconhecida da dupla hélice.

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